sexta-feira, 17 de julho de 2009
ENTREVISTADO: POETA HÉLIO CRISANTO
GILBERTO: Olá, grande poeta Hélio! Fale-nos sobre sua pessoa e trabalhos desenvolvidos.
HÉLIO: Sou uma pessoa simples, um pouco recatada, amante da arte e da cultura, desenvolvo um trabalho poético e musical há 15 anos, participo de saraus nas escolas, recentemente lancei o meu primeiro livro intitulado “Retrato Sertanejo”.
GILBERTO: Como foi despertado seu amor pela cultura popular e que contribuição a leitura teve na sua vida?
HÉLIO: Bom, desde criança ouvia o meu pai recitar versos de cordéis pra mim, especialmente do grande cordelista Leandro Gomes de Barros, também me encantava com os cantadores cantando na feira livre e tudo isso mexia muito com a minha imaginação, e logo cedo comecei a rabiscar os meus primeiros versos e adentrar no mundo da literatura.
GILBERTO: Como surgiu a ASPE e que papel você desempenhou e tem desempenhado nela?
HÉLIO: O movimento Aspeano surgiu da idéia de três poetas Santacruzenses: Edgar Santos, Hélio Crisanto e Marcos Cavalcanti, onde nos reuníamos para falar de poesia e recitar nossos versos, através da aspe tivemos a oportunidade de publicar nossas antologias, fazer saraus nas escolas e estimular o movimento literário na nossa cidade.
GILBERTO: Que expectativas você tinha e ainda tem relação à ASPE?
HÉLIO: A ASPE, apesar de pouco tempo de fundada já deu uma contribuição substancial para cultura de nossa terra, e o nosso pensamento é fazê-la crescer cada vez mais, arrebanhando novos poetas, lançando novas antologias e instigando aqueles que tem o dom da escrita.
GILBERTO: O que significa a ASPE para você?
HÉLIO: Um ideal de vida
GILBERTO: O que tem a nos dizer sobre a cultura popular nos dias atuais e especificamente em Santa Cruz e na região do Trairi?
HÉLIO: Diria que infelizmente a nossa cultura ainda está engatinhando, pelo fato da pouca produção literária e por existir um pouco de preconceito e discriminação por parte do poder público
GILBERTO: Deixe-nos um de seus poemas prediletos, de sua autoria ou não.
HÉLIO: "Quando a dor se aproxima
Devastando a minha calma
Passo uma esponja de rima
Nos ferimentos da alma" (Autor Desconhecido)
POESIA DE HÉLIO "CASA DE MATUTO"
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