GILBERTO: Olá, Diego! Fale-nos sobre sua pessoa e produções artísticas.
DIEGO ROCHA: bem, falar sobre mim é difícil...uma vez que eu não mesmo sem quem sou (risos). Acredito ser um rapaz comum, que vive numa cidade comum e faz coisas comuns. E quanto às produções artísticas: escrevo alguns poemas, desenho paisagens bucólicas de sítios que já visitei (coisa simples, feito à grafite mesmo); e vez por outra toco flauta doce.
GILBERTO: Quando começou a escrever e que influências teve para isso?
DIEGO ROCHA: iniciei-me no campo da escrita desde os meus 15 anos de idade, o que não faz lá muito tempo... só tenho 22 anos de vida. Agradeço o meu interesse pela escrita à minha tia-avó Carmem Andrade - ela era a matriarca de minha família... mulher séria e religiosa (católica de carteirinha, ou ainda, foi a primeira ministra da igreja de minha cidade de Santa Cruz). Minha tia gostava muito de ler...então ela me deu um livro chamado Saudade, por Tales de Andrade - esse livro foi a chave do meu interesse pela leitura.
GILBERTO: Especificamente, que atividades artísticas já desenvolveu ou desenvolve?
DIEGO ROCHA: eu não me sinto artista, mas sei que cada um de nós tem um artista dentro de si. Atualmente tenho a minha primeira "atividade artística" através da ASPE - lugar onde posso publicar meus poemas em livro e até ter oportunidades mensais de ver amigos poetas a fim de declamar e discutir fatos existenciais de nossa vida.
GILBERTO: Quando foi despertado seu amor pela leitura e que livros foram de grande importância em sua vida?
DIEGO ROCHA: bem, como eu disse antes, foi por volta dos 15 anos de idade que tive meus verdadeiros contatos iniciais com o universo da leitura. Ah, quando criança eu detestava livros... eu era rebelde! (risos). Mas minha tia colocou-me nos eixos, acho, e presentiou-me com o livro Saudade - essa é a obra de maior valor sentimental para mim
GILBERTO: De qual poeta você mais gosta?
DIEGO ROCHA: gosto de vários poetas e estilos e gostos e formas de se expressar. Mas escolho a dedo dois brasileiros: Guilherme de Almeida e Adélia Prado.
GILBERTO: Desde quando faz parte da ASPE e como a conheceu?
DIEGO ROCHA: faço parte da ASPE desde o ano passado, 2008, mas já conheço esta associação desde 2002 ou por aí. A primeira pessoa que me fez conheçer a ASPE foi um primo meu distante, a propósito eis quem fundou o grupo: Mathinhas Filho.
GILBERTO: Como você vê a ASPE? De que antologias já participou?
DIEGO ROCHA: vejo a ASPE como um raro lugar onde se possa encontrar e reunir preciosas almas, irmãos, amigos poetas. Sim, algo que valorizo e me interesso. Só participei da última antologia editada.
GILBERTO: Que expectativas você tem em relação à ASPE? O que precisaria ser corrigido ou mantido?
DIEGO ROCHA: infelizmente noto ser poucas as pessoas motivadas em não só frequentar as reuniões mensais da associação, mas também de se doarem de corpo e alma, sabe? Essa coisa de carpe diem, mesmo. Contudo, apezar de minha visão um pouco triste, faço a minha parte neste mundo, sem muito me preocupar com omissões alheias... Faça a sua parte e não olhe para trás... É isso.
GILBERTO: Que visão você tem da arte como um todo no Trairi e especificamente em Santa Cruz, nos dias atuais?
DIEGO ROCHA: eu digo não ser um exímio conhecedor da arte de Santa Cruz, mas me arrisco em dizer que a acho um tanto quanto fraca. Nossa cidade não é a pior nem a melhor em termos artísticos, e sim uma cidade comum, uma.
Ouça, abaixo, Diego declamando um de seus poemas:
sexta-feira, 17 de julho de 2009
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